A mentira monta na garupa da dúvida

A mentira monta na garupa da dúvida

por Irina Castro As suspeitas de que grandes corporações da agro-indústria, tais como a Bayer Cropscience[1], exercem influência sobre a produção científica, com o intuito de gerar dúvida sobre as críticas que demonstram os efeitos nefastos dos seus produtos, não são uma questão recente. Essas suspeitas têm sido respaldadas não somente pela análise histórica de outras indústrias, como a indústria tabaqueira, que manipularam o conhecimento científico em benefício próprio[2], mas também por diversos relatos que continuamente expõem as táticas enganosas…

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Novos OGM aprovados: A Comissão Europeia coloca os interesses do sector agro-químico à frente dos direitos dos agricultores, consumidores e do ambiente

Novos OGM aprovados: A Comissão Europeia coloca os interesses do sector agro-químico à frente dos direitos dos agricultores, consumidores e do ambiente

Porto/Lisboa, 6 de Julho de 2023 – Ontem, a Comissão Europeia anunciou a sua proposta legislativa para a nova geração de Organismos Geneticamente Modificados. Os Novos OGM, também chamados organismos de edição genética ou “novas técnicas genómicas” são organismos sintéticos patenteados cuja segurança está longe de ser comprovada. No entanto, a Comissão Europeia (CE), em vez de fazer mais estudos faz ouvidos moucos ao coro de protestos e vai permitir que a maioria dos Novos OGM passe indetectável do campo…

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Comunicado de Imprensa: NÃO À DESREGULAMENTAÇÃO DOS ALIMENTOS COM NOVOS OGM!

Comunicado de Imprensa: NÃO À DESREGULAMENTAÇÃO DOS ALIMENTOS COM NOVOS OGM!

Queremos decidir o que comemos e o que semeamos!

Hoje, dia 5 de Abril, 36 organizações da sociedade civil, provenientes de 17 países da União Europeia, entre eles Portugal, lançam uma petição para travar a desregulamentação em curso dos organismos geneticamente modificados (OGM) de segunda geração. Apesar da decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia ter confirmado que estes novos produtos de bioengenharia se enquadram na legislação para OGM, o desejo da indústria agroquímica de explorar estas novas e promissoras avenidas de lucro está a sobrepor-se aos direitos dos consumidores e agricultores à liberdade de escolha, à saúde pública e do ambiente. (…)

Assine a Petição: Não à desregulamentação dos alimentos com Novos OGM!

Assine a Petição: Não à desregulamentação dos alimentos com Novos OGM!

As mega-empresas dos agroquímicos e sementes pretendem sub-repticiamente encher os nossos campos e pratos com uma nova geração de organismos geneticamente modificados (OGM), nomeadamente os produzidos através de técnicas de edição como o CRISPR/Cas9.
Há anos que estas empresas fazem lóbi junto da Comissão Europeia (CE) para que os Novos OGM não sejam abrangidos pela legislação europeia, emitindo declarações sem fundamento sobre os supostos benefícios para a sustentabilidade, para a redução dos pesticidas e para o clima.
Agora, a CE pretende excluir os Novos OGM, os quais designa por novas técnicas genómicas (NGT na sigla inglesa), dos procedimentos actuais de aprovação previstos na legislação europeia sobre OGM.
Desregulamentar os Novos OGM vai impedir os agricultores, os produtores de alimentos, os retalhistas e os cidadãos de optar por produtos livres de OGM.
Queremos decidir o que comemos e o que semeamos!

A agricultura portuguesa e europeia e os novos desafios – pela Estratégia Do Prado ao Prato

A agricultura portuguesa e europeia e os novos desafios – pela Estratégia Do Prado ao Prato

Um Parecer da PLATAFORMA TRANSGÉNICOS FORA

Por Jorge Ferreira

A estratégia da Comissão Europeia “Do Prado ao Prato / From farm to fork – Our food, our health, our planet, our future” (EC, 2020), é importante e necessária para que a agricultura faça cada vez mais parte da solução (ambiental, climática, económica, social, sanitária) e não do problema. E ainda é mais necessária em tempo de crise (energética e de guerra), pois uma agricultura mais ecológica é uma agricultura mais eficiente, menos dependente de fatores de produção externos e quase tão produtiva como a convencional (Ponisio LC, et al 2015) e, nos países menos desenvolvidos, até mais produtiva (Badgley C, et al 2007).

Por isso convém refletir sobre os 5 objetivos específicos que aí são identificados e aplicar esta estratégia em toda a Europa nos próximos anos, ao contrário do que algumas organizações em Portugal defendem. (…)