Quatro votações no Parlamento Europeu, quatro oportunidades de avaliar os eurodeputados portugueses
2016/02/13 – O Parlamento Europeu aprovou recentemente quatro resoluções excelentes (embora não vinculativas) e muito favoráveis ao combate aos OGM:
– a 16 de dezembro, contra a autorização de importação do milho transgénico NK603xT25 e a exigir à Comissão que suspenda o processo de autorizações até estar ativo o mecanismo (já previsto) que dá ao Parlamento o poder de veto dessas autorizações;
– a 3 de fevereiro, a rejeitar a importação de três sojas transgénicas tolerantes ao herbicida glifosato (isto é, que vêm com contaminação acrescida deste herbicida carcinogénico).
Como se portaram os representantes portugueses? Na tabela abaixo, marcado com um X, estão os deputados que se portaram mal (opuseram-se às propostas, ou abstiveram-se). Os que estão em branco são os que fizaram a escolha certa (votaram a favor). Clicando na tabela pode ver-se uma versão em tamanho maior.
Alguns comentários a estas votações:
– É difícil de compreender porque é que o eurodeputado Francisco Assis em dezembro votou a favor dos OGM.
– O eurodeputado Fernando Ruas começou por votar contra todas as resoluções, depois assinalou que se abstinha em todas. É estranho, mas melhor que nada.
– Além dos eurodeputados Fernando Ruas e Carlos Coelho, o PSD não representa em Bruxelas os interesses da maioria dos portugueses.
– O único eurodeputado do CDS-PP votou, como sempre faz, a favor dos OGM.
– Os dois eurodeputados solitários (José Faria e Marinho e Pinto) portaram-se bem e estão de parabéns.
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